"A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original."
(Albert Einstein)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Adeus ano velho!

Que pular sete ondas, que nada! Vou começar o ano com os pés no chão, já que tudo está mesmo de pernas pro ar. Mas não fique pensando que fincar o pé em terra firme me tira o direito de voar. Muito pelo contrário, rapá! Quero palpar o impalpável, e ser lentamente asfixiada por uma enchente de sentimentos até que eu perca os sentidos. Não busco razão, nem mesmo graça. Quero tudo o que criar, e quero criar tudo que quiser. 

Promessas? Essas nem pensar! Já sou uma eterna endividada e já me proibiram que as fizesse. Além do mais, não me apetecem as expectativas que as acompanham. Já cobro de mim uma imensurável excelência e sou consciente de minhas falhas e por isso mesmo, prefiro castigar-me uma vez e quase nunca. Não estou em busca de perfeição. Sei de meus defeitos e sei que eles ardem as narinas dos outros que involuntariamente ingerem um bocado dessa raiz forte. Paciência, é o que vos peço! Essas coisas tendem a piorar antes de extinguirem-se. 

Quero reciclar velhas idéias e por em prática novos planos. Quero devorar também a idéia dos outros e me aventurar em seus mundos. Dessa vez, vou xeretar e bisbilhotar através de cada buraquinho de fechadura que sem querer querendo me deparar. Vou espantar sentimentos baratos e ultrapassados. Quero me renovar e mudar, e transformar, e ter. Ter sim! Ter tudo o que mereço, e merecer tudo o que quero tornar meu. 

Quero o poder da benevolência em sua mais perfeita forma e assim doar tudo que o outro de mim merecer. Desejo, também, a sobriedade de um doidivanas pois só assim conseguirei fazer sol em dias de tormenta. Imaginar coisas, dar vida à alucinações, fazer bater o coração quando ele parar por conta de uma (des)ilusão e depois, quero tudo isso de novo, de novo e de novo! Por que não?!